


Filho de Muhammed bin Laden, imigrante iemenita pobre que se tornou o homem mais rico e poderoso da Arábia Saudita, depois do próprio rei, Osama bin Laden era o filho único da sua décima esposa, Hamida al-Attas; os seus pais divorciaram-se logo depois que ele nasceu (a mãe de Osama casou com Muhammad al-Attas e o novo casal teve quatro filhos).

Desde 2001, bin Laden e a sua organização eram os maiores alvos da Guerra ao Terrorismo e esteve entre os dez foragidos mais procurados pelo FBI, encabeçando a lista. Acreditou-se que Bin Laden e os companheiros da al-Qaeda estavam escondidos próximos à costa do Afeganistão e das áreas tribais do Paquistão. A 1 de maio de 2011, dez anos desde os atentados do 11 de setembro, o Presidente Barack Obama anunciou pela televisão que Osama bin Laden tinha sido morto durante uma operação militar em Abbottabad. O seu corpo ficou sob a custódia dos Estados Unidos e sepultado no mar após passar por rituais tradicionalmente islâmicos.


No Sudão, em contacto com outros grupos islâmicos, nomeadamente os de origem egípcia, foi gradualmente influenciado a ampliar o leque dos seus inimigos, passando a considerar também o combate ao xiitas, judeus e ocidentais de uma forma em geral. Nesta mesma época passou igualmente a considerar o terrorismo como alternativa de ação válida, financiando, de forma inicialmente discreta, algumas acções na Argélia e no Egipto. Em 1995, após um atentado mal sucedido contra a vida do então presidente do Egipto, Hosni Mubarak, o governo do Sudão, sob pressão dos países árabes, expulsou-o do país, e apropriou-se do seu património, delapidando as suas empresas e fazendas. Bin Laden foi então para o Afeganistão com as esposas e um grupo reduzido de seguidores fiéis. Nesta ocasião foi renegado pela família e perdeu a cidadania saudita.

No Afeganistão, sem as condições financeiras de outrora, passou a dedicar-se integralmente à causa islâmica, reconstruindo gradualmente a organização, unindo esforços com outros grupos islâmicos refugiados no país (destaque para o grupo egípcio "Al Jihad", liderado por Ayman al-Zawahri, que viria a tornar-se o braço-direito de Bin Laden). Na caça cada vez mais delirante aos "infiéis", elegeu então os Estados Unidos como o grande inimigo a ser combatido - "a força maior dos cruzados". Aproximou-se dos Talibãs, grupo ironicamente financiado pelos Estados Unidos da América e Arábia Saudita. Tornou-se amigo e confidente do seu chefe, o Mulá Omar.



Logo após os ataques, o governo do Afeganistão solicitou provas ao governo dos Estados Unidos sobre a autoria dos ataques por Bin Laden, caso fossem apresentadas estas provas estes iriam detê-lo e entregá-lo às autoridades Americanas. O governo dos Estados Unidos nunca apresentaram publicamente tais provas.
Após os ataques de 11 de setembro de 2001, o Afeganistão foi escolhido como primeiro alvo da "cruzada contra o terror", conduzida pelo governo de George W. Bush (filho). O suposto objetivo da operação era desmantelar a organização terrorista Al-Qaeda, liderada pelo saudita Osama Bin Laden.


Embora exames de DNA tenham demonstrado a possibilidade de Osama Bin Laden estar morto, juridicamente tais provas não são suficientes, e a falta do corpo ou de fotos podem tirar a credibilidade da operação que supostamente o teria eliminado.

O video que vos deixo retrata a trajectória do terrorista mais procurado do mundo, os atentados da organização terrorista Al-Qaeda, a reacção dos Estados Unidos, a guerra do Afeganistão e a polêmica invasão ao Iraque.
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